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Apesar da personalidade firme e decidida que possui, Aurélia aparece, em diversas situações, como uma moça frágil, romântica e sonhadora. Na verdade, pode-se dizer que toda a sua “dureza” se desenvolveu a partir dos “golpes” que levou da vida. E não foram poucos! Foi criada apenas por sua mãe, D. Emília, em meio à rejeição de sua família materna e paterna e aos escassos contos de réis que deixara seu pai, Pedro Camargo. É assediada pelo próprio tio, Sr. Lemos. Apaixona-se perdidamente por um homem que a troca por 30 contos de réis e uma posição em Pernambuco. Perde o irmão, Emílio, e a mãe sem ter a mínima condição de arcar com os gastos do cortejo. No entanto, herda uma riqueza imensurável do avô paterno, Sr. Lourenço Camargo, que, antes de morrer, retratara-se com a neta a fim de fazer valer a memória do filho, no qual nunca acreditara que tinha constituído uma família, mas que documentos comprovaram o que dizia. E é através dessa fortuna que brotam o orgulho e a soberba em Aurélia e a sede de vingança daquele que não fez questão de se importar com seus sentimentos.
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Realmente é uma história para ser lida do começo ao fim, como todas que foram escritas pelo grande romancista, na qual aparece explícita a ideia de que o ter vale bem mais que o ser. Tudo se resume a aparências e negócios, acordos mercantis e felicidade postiça. Amor, paixão, luxo, ganância, soberba, orgulho e sentimento de rejeição e de vingança enriquecem essa primorosa obra de José de Alencar.
por Edvander Pires
por Edvander Pires
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