Aza Branca |
Quando oiei a terra ardendo
Qua fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, uai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse a deus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para eu voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus oio
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Um comentário:
Oi, Clube da Leitura.
Sou bibliotecária e estou fazendo um passeio pelo blog e estou adorando. Muito bom rever as professoras Fátima Araripe e Lídia Eugênia e o professor Arruda. Adorei a mensagem em homenagem ao hino do Nordeste Brasileiro - Asa Branca, fruto da parceria do cearense Humberto Teixeira e do pernambucano Luiz Gonzaga. Indico o filme, que será lançado nos cinemas em janeiro, O homem que engarrafava nuvens de Lírio Ferreira. Ah! Também peço a ajuda de vcs para a pesquisa do cantor cearense e compositor Calé Alencar que coleta as mais variadas versões de Asa Branca.
Gostei muito da proposta do grupo e do blog.
Beijos especiais para Fátima e Lídia.
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