domingo, 4 de outubro de 2009

Helena

Helena, lançado em 1876, está inserido na primeira fase da obra do grande escritor Machado de Assis. Ele é um subversivo exemplo de Romance da prosa machadiana. Com um desfecho melodramático, Helena é considerada uma heroína, uma heroína Machadiana.

O livro começa contando a morte do Conselheiro Vale (um homem rico, que tinha um caso amoroso com Ângela, uma mulher que havia migrado do Rio Grande do Sul) e, consta que Helena (moça internada num colégio de Botafogo), no testamento feito pelo Conselheiro, que ele é seu pai, guardando esse segredo até a morte. Helena passa a morar com Úrsula (que tem um certo preconceito com a sua chegada, mas, no decorrer da narrativa, ela vai ganhando o amor da Irmã do Conselheiro).

Fazem parte da história, também, Dr. Camargo, amigo de Vale e médico da família, Estácio, seu grande amor, e Eugênia, filha do Dr. Camargo, o qual queria casá-la com Estácio para que eles se tornassem ricos às custas de seu dinheiro. Helena, uma mulher sensível, emotiva, romântica e muito forte, conquista o carinho de D. Úrsula e o amor de Estácio, e ele também se apaixona por ela. Mendonça, amigo de Estácio, apaixona-se por Helena, mas pede Eugênia em casamento para tentar esquecer Helena.

A família abdicava de uma chácara, sendo que, ao lado, havia uma casa simples, pobre, e Helena costuma a visitá-la. O padre Melchior, guia espiritual da família, suspeita dos frequentes encontros entre Helena e Salvador. Um dia Estácio resolveu segui-la, e lá conheceu Salvador, indo tirar satisfações sobre as visitas de Helena, então, Salvador começa a lhe contar uma grande história...

Por Victor Emanuel Bandeira.

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